Susto

Parte do teto desaba em área de atendimento do Hospital João XXIII

Sala de politraumatizados foi interditada e não tem previsão para ser liberada; ninguém se feriu

Por Bruna Carmona
Publicado em 28 de fevereiro de 2015 | 18:53
 
 
 
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Uma parte do teto da sala de politraumatizados do Hospital de Pronto-Socorro João XXIII desabou no fim da tarde deste sábado (28). De acordo com a assessoria da unidade, o problema foi causado pelo rompimento de um cano, que causou gotejamento em duas placas de gesso do local. Após o incidente, a sala foi isolada. Segundo o diretor geral do João XXIII, Adebal de Andrade Filho, os 16 pacientes que estavam nos leitos foram retirados e estão sendo realocados em outras alas do hospital. Ninguém se feriu. 

Ainda de acordo com o diretor geral, os engenheiros do hospital estão fazendo um inventário da unidade, que precisa passar por algumas adequações. No entanto, segundo ele, o local sempre passa por manutenções preventivas e o problema com o cano só não foi detectado antes porque a estrutura está localizada em uma área de difícil acesso.

Segundo informações repassadas à reportagem de O TEMPO por uma fonte que preferiu não ser identificada, o desabamento teria sido causado por uma infiltração, que já teria atingido outras alas do hospital. Leitores informaram que um desabamento teria ocorrido também nessa sexta-feira (27), após a forte chuva que atingiu a região central de Belo Horizonte durante a tarde. Os problemas teriam sido registrados nos setores de pediatria e otorrino. 

A assessoria do hospital negou a informação sobre outros desabamentos, mas confirmou que ala de pediatria citada pelos leitores teve problemas com vazamentos nessa sexta-feira. 

Susto

A professora Elma Cristina Leite, que estava na sala da politraumatizados acompanhando um funcionário que se acidentou, viu o momento da queda das placas. Ela conta que uma luminária que caiu junto com o gesso por pouco não atingiu uma criança e sua acompanhante. 

Segundo Elma, demorou um pouco até que os pacientes fossem realocados e que, quando isso aconteceu, a sala de destino estava lotada. Ainda de acordo com a professora, no tempo em que esteve no hospital, ela percebeu vários problemas estruturais, como banheiros sem fechadura, bebedouros entupidos e baldes sendo usados para conter goteiras.

Apenas emergências

Ainda não há previsão para que a sala seja liberada. Enquanto permanece a interdição, a diretoria do João XXIII pediu ao Corpo de Bombeiros e ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) que apenas casos de extrema emergência sejam levados ao pronto-socorro.

Atualizada às 19h56.

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