O projeto de utilização do terreno do Aeroporto Carlos Prates, na região Noroeste de Belo Horizonte, deve ser encaminhado para avaliação do governo federal até esta quarta-feira (31). A informação foi confirmada pelo prefeito Fuad Noman (PSD) para a imprensa na manhã desta terça (30).
“O projeto está preparado e deve sair ou hoje ou amanhã, possivelmente amanhã”, confirmou. No espaço do aeroporto, que está desativado desde abril, a expectativa é que seja criado “um grande bairro”, com a construção de moradias populares que devem abarcar entre 1,8 mil e 2 mil residências, um parque e uma área reservada a indústrias não-poluentes.
De acordo com o prefeito, o projeto teve a aprovação popular. “A maioria da população foi absolutamente a favor. Estamos construindo um novo bairro, com moradias populares, um parque para ampliar o lazer das pessoas, equipamentos públicos como posto de saúde e escola, tudo isso perto de casa”, afirmou.
Fuad Noman ainda minimizou as repercussões negativas sobre o projeto. “Acredito que esteja contaminado pelas pessoas que estavam lá (no aeroporto). Algumas até de forma irregular, sem autorização. A população vai ser muito beneficiada”, continuou.
Somente com a aprovação do Governo Federal o projeto poderá ser iniciado. A transferência do terreno deve ocorrer em até o final de agosto. “É um projeto amplo. Na prática, vai durar quatro, até seis anos. Vamos esperar. O governo federal já aprovou nossa primeira colocação, agora o projeto está robusto, e vamos buscar recursos”.
Donos de hangares e aviões denunciam invasão no antigo aeroporto Carlos Prates
Dois hangares instalados na área do antigo aeroporto Carlos Prates, na região Noroeste de Belo Horizonte, teriam sido invadidos durante a noite de segunda-feira (29). Conforme os proprietários dos espaços e donos de aeronaves, os criminosos teriam arrombado os portões e furtado ferramentas. Os denunciantes relatam que ainda não conseguiram contabilizar quais os prejuízos. A Polícia Militar de Minas Gerais informou que não registrou boletins de ocorrência sobre o caso, e a prefeitura de Belo Horizonte negou que tenham ocorrido invasões.