A Polícia Federal (PF) fiscalizou nesta segunda-feira (12) empresas que exploram os hangares do aeroporto da Pampulha, região Norte de Belo Horizonte, com objetivo de identificar possíveis irregularidades. Foram encontradas 38 incorreções na conduta de 12 das 22 empresas que faziam parte do escopo da investigação.  

O procedimento ocorreu em paralelo à deflagração da operação “Flight Level”, que cumpriu mandados de busca e apreensão no aeroporto, e prendeu um dos proprietários de uma empresa de táxi aéreo locadas na estrutura suspeito de participação em uma organização ligada ao tráfico internacional de drogas. Outro sócio do empreendimento está foragido. 

Um “Documento de Segurança da Aviação Civil” (DSAC) será formalizado pela PF, e apuração posterior das irregularidades será conduzida pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). 

“Como consequência das situações averiguadas, a PF aumentará a fiscalização no Aeroporto da Pampulha, bem como no Aeroporto Carlos Prates, para sanar todas as falhas de segurança existentes”, informou o órgão em nota à imprensa.