‘Pior epidemia que já enfrentamos’, diz subsecretária sobre a dengue

A situação da epidemia de dengue em Belo Horizonte é grave e a solução requer o envolvimento da população, alertou a Subsecretária de Promoção e Vigilância em Saúde da capital, Thaysa Drumonnd. Neste sábado (2), ela participou das ações do “Dia D” de combate à dengue na cidade.

“A proposta principal desse dia é a gente levar para a população, a importância de combate ao mosquito. A gente entender que precisa de ações do poder público, mas também que cada um precisa fazer a sua parte nesta que, possivelmente, a pior epidemia de dengue que já enfrentamos”, destaca.

Mais de 100 agentes de saúde participam da mobilização do “Dia D” em Belo Horizonte. A prefeitura também está utilizando drones capazes de fazer um mapeamento aéreo e identificar pontos de riscos, como caixas d'água sem tampa, pneus descobertos ou lixo acumulado. Locais que acumulam água limpa e servem de criadouros para os mosquitos Aedes aegypti.

Quando uma área dessas é encontrada, as equipes da prefeitura são notificadas e o próprio drone é capaz de despejar o produto de combate às larvas do mosquito.

Vacinação 

Também faz parte das ações do “Dia D” o esforço de vacinação de crianças com 10 e 11 anos, que já tem vacina disponível na rede pública. 

Ao todo, nove centros de saúde da capital  ficarão abertos exclusivamente para o dia D de vacinação, das 8h às 17h. As crianças devem ir acompanhadas dos pais ou responsáveis. É obrigatória a apresentação de documento de identificação com foto, CPF, cartão de vacina e comprovante de residência. Até o momento, foram vacinadas cerca de 11 mil pessoas. 

Também estão abertos 16 unidades de atendimento para pacientes com sintomas de dengue, Chikungunya ou Zika e um hospital de campanha foi inaugurado para prestar atendimento aos paciente que necessitam de internação para cuidados específicos.