Em BH

Polícia quer acabar com tráfico e bailes funk com armas no Novo Aarão Reis

A PM iniciou uma força-tarefa para inibir a prática na região; a operação não tem previsão de término

Por Rayllan Oliveira
Publicado em 26 de janeiro de 2024 | 12:06
 
 
 
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O tráfico de drogas e os bailes funks com armas no bairro Novo Aarão Reis, na região Norte de Belo Horizonte, estão na mira da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG). Uma força-tarefa teve início nesta sexta-feira (26 de janeiro), e militares tomaram as ruas do bairro com o auxílio de viaturas e da cavalaria. A operação não tem previsão de término.

"A nossa intenção é garantir a segurança do cidadão de bem, que ele possa sair às ruas sem medo. É uma operação preventiva, com objetivo de incomodar esse traficante e esse criminoso", informou a Major Layla Brunella, porta-voz da corporação no estado.

A operação ocorre no mesmo bairro onde o sargento Dias, da PMMG, morreu baleado na cabeça por um homem com o benefício da saída temporária, popularmente conhecido como “saidinha” - previsto na Lei de Execuções Penais 7.210/1984 para presos em regime semi-aberto.

"Logo após esse fato nós fizemos uma operação no bairro, não saímos dele. É um bairro que tem uma vigilância por parte da polícia durante 24h e a população responde muito bem a isso. Houve aqui um sentimento de entristecimento após o fato com o sargento Dias, e a população têm recebido muito bem as nossas equipes", acrescentou a Major.

Até o fim da manhã desta sexta-feira (26), uma pessoa havia sido presa por tráfico de drogas. A polícia também apreendeu os entorpecentes que estavam sendo comercializados por ele. De acordo com a porta-voz da PMMG, ainda não é possível afirmar que membros de facções criminosas de outros estados estejam atuando no Novo Aarão Reis.

"A gente sabe que essas organizações desejam se instalar no estado, mas o que temos dado como resposta é essa dificuldade de que eles possam estabelecer em Minas", garante a Major.

Na última terça-feira (23), a PMMG também iniciou uma força-tarefa no bairro Cabana do Pai Tomás com o objetivo de conter a aliança entre traficantes de Belo Horizonte e do Rio de Janeiro. Entre os alvos estão membros da facção Terceiro Comando Puro (TCP), rival do Comando Vermelho (CV), organizações criminosas do estado carioca. Pelo menos seis pessoas haviam sido presas no primeiro dia dos trabalhos, que também segue sem previsão de término.

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