EM JUIZ DE FORA

Presa mulher que matou marido a marretadas e enterrou corpo no quintal

Polícia descobriu o crime depois que a filha da vitima de 9 anos ligou para irmã mais velha contando ter visto uma discussão entre os pais

Por CAMILA KIFER
Publicado em 25 de março de 2014 | 22:16
 
 
 
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Uma mulher de 27 anos foi presa nesta terça-feira (25) após confessar ter matado o companheiros a martelada e enterrar o corpo no terreiro da casa em que eles moravam em Juiz de Fora, na Zona da Mata.

A Polícia Militar (PM) só conseguiu descobrir o crime, após a filha da vítima de 9 anos entrar em contato com a irmã mais velha, que seria filha de um outro relacionamento da vítima, que acionou a polícia. De acordo com a jovem, que denunciou o crime, a criança relatou ter escutado uma briga entre os pais e e ter visto várias manchas de sangue espalhadas pela residência localizada na rua Aurora Torres, no bairro Cruzeiro do Sul.

De acordo com o Centro de Operações da Polícia Militar da cidade, a dona de casa Catiana Terezinha da Silva foi quem abriu o portão para os militares. Ao ser questionada ela confessou o crime e relatou que havia discutido com o marido durante a noite de segunda (24). Quando Marcos Augusto Marcato Teodoro, de 50 anos, se deitou para dormir a Catiana atingiu várias vezes a cabeça da vítima com uma marreta.

Em depoimento, Catiana relatou ter queimado as roupas dela e do marido e o travesseiros, todas as peças que estavam sujas de sangue, em um forno da casa. Em seguida, ela teria cavado um cova no quintal e arrastado a vítima até o local, onde ele foi enterrada. 

A dona de casa indicou para a polícia o lugar onde o corpo estaria enterrado. Peritos da Polícia Civil estiveram no local e analisaram a vítima.   

Caiana ainda explicou para a polícia que vivia em conflito com o companheiro, mas, não quis esclarecer o motivo da discussão de domingo. Catiana foi presa e levada para a Delegacia de Polícia Civil da cidade. 

Os filhos do casal de 9 anos e 4, frutos do relacionamento de 11 anos do casal, que estavam na residência no momento do crime, foram entregues a familiares.  

 

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