Paralisação

Professores da UEMG cobram melhores salários e iniciam greve nesta quinta-feira

A decisão pela paralisação, segundo a Associação dos e das Docentes da UEMG (ADUEMG), foi tomada em Assembleia Geral realizada na última segunda-feira (29 de abril)

Por O Tempo
Publicado em 02 de maio de 2024 | 16:46
 
 
 
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Professores da Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG) iniciaram nesta quinta-feira (2 de maio) uma greve por tempo indeterminado. A categoria reivindica por melhores salários e plano de carreira, e cobra por negociações com o Governo de Minas. A decisão pela paralisação, segundo a Associação dos e das Docentes da UEMG (ADUEMG), foi tomada em Assembleia Geral realizada na última segunda-feira (29 de abril).

"Docentes das unidades acadêmicas da capital e do interior iniciam a greve por tempo indeterminado, em defesa da carreira docente e da universidade pública mineira", publicou a Associação dos e das Docentes da UEMG (ADUEMG) em uma rede social.

Entre as reivindicações dos docentes também está o Projeto de Lei 875/2023, que dispõe sobre a contratação temporária de profissionais para profissionais para o exercício das funções de magistério da administração pública direta, autárquica e fundacional do Poder Executivo e dá outras providências".

De acordo com a ADUEMG, as condições apresentadas pelo Governo de Minas abria a possibilidade em "não pagar os(as) contratados(as) de acordo com a titulação máxima apresentada no ato da contratação". Conforme a ADUEMG, a greve, por tempo indeterminado, foi aprovada por 92,2% dos presentes na assembleia da última segunda-feira (29).

Negociações

Uma reunião entre representantes dos docentes e do Governo do Estado de Minas Gerais foi realizada na última semana. O encontro contou com membros da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag), da Secretaria de Governo (Segov) e da Secretaria de Estado da Educação (SEE). De acordo com a associação, as demandas apresentadas pelos docentes não foram aceitas.

"A ADUEMG está na luta em defesa dos direitos de nossa categoria e seguirá exigindo a abertura de uma mesa de negociação permanente para avançarmos rumo a novas conquistas para a categoria", publicou.
Procuradas pela reportagem, a UEMG, a Seplag, a Segov e a SEE ainda não se manifestaram sobre a paralisação. 
 

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