JOGO DO BICHO

Quase 300 pessoas são detidas em operação de combate a jogos ilegais no Estado

A operação aconteceu em todo o Estado e a maioria das pessoas presas são de Juiz de Fora

Por JULIANA BAETA
Publicado em 18 de outubro de 2013 | 16:10
 
 
 
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Durante a operação Fukujin, realizada em todo o Estado pela Polícia Militar com o objetivo de combater os jogos ilegais, 285 pessoas foram presas nessa quinta-feira (17). Além disso, 96 máquinas caça-níqueis, três armas de fogo, munição, 140 comprimidos de estimulante sexual e cerca de R$ 270 mil entre moeda nacional, cheques e euros foram apreendidos.

De acordo com o balanço, 53 dos detidos eram de Juiz de Fora, na Zona da Mata, 48 foram presos em Montes Claros e dois na Divisa Alegre, no Norte de Minas, 44 em Divinópolis, na região Centro-Oeste do Estado, 27 em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, 22 em Barbacena, na região Central, 21 em Vespasiano, na região metropolitana de Belo Horizonte, 19 em Poços de Caldas, oito em Pouso Alegre e oito em Lavras, no Sul de Minas, 12 em Ipatinga, no Vale do Aço, 11 em Governador Valadares, no Vale do Rio Doce, seis em Patos de Minas, no Alto Paranaíba, três em Unaí,na região Noroeste de Minas, e um em Nanuque, no Vale do Mucuri.

Mais de 70 mandados de busca e apreensão foram cumpridos, e meia tonelada de papel com anotações do jogo do bicho, além de vários materiais que comprovam o jogo como blocos de anotações, talões e quadros de aviso de apostas e resultados de jogo, foram apreendidos.

Segundo o superintendente de Investigações e Polícia Judiciária, delegado Jeferson Botelho, o nome da operação faz uma referência aos sete deuses da boa sorte, fortuna e felicidade da mitologia japonesa. “Essas práticas ilegais constituem fator de preocupação social, fomentando o vício e desestruturando famílias. Os dados obtidos nos permitem ainda conseguir informações de quadrilhas envolvidas na prática de outros crimes, como lavagem de dinheiro, por exemplo”, conclui.

Na operação, foram mobilizados 997 policiais civis e 328 viaturas. Os detidos foram ouvidos e liberados, por se tratar apenas de contravenções penais. Eles serão convocados a comparecer em audiência na Justiça, podendo ser condenados a até seis meses de prisão e pagamento de multa ou serviços prestados a comunidade.

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