Cidade menos populosa do Brasil, conforme o Censo Demográfico 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Serra da Saudade, no Alto Paranaíba, tem uma ótima qualidade de vida. Essa é a opinião da agente comunitária de saúde Jalma Aparecida de Araújo, de 54 anos. Ela mora na cidade há 34 anos e está satisfeita com a vida que leva no município. Anteriormente, ela já havia morado por 17 anos no município.
A saúde é um ponto que Jalma elogia na cidade, que tem apenas um hospital. Mas conforme a moradora, ele é bem estruturado. “Tem psicólogo, médicos, fisioterapeuta, dentista, nutricionista, dentista, enfermeiro, dois técnicos de enfermagem, dois agentes de endemia e dois agentes comunitários. Tem uma farmácia na unidade de saúde, tem os medicamentos que são passados para os pacientes”, detalha.
A segurança, conforme Jalma, também é um ponto positivo do local. Ela define a criminalidade na cidade como baixíssima. “O único crime de morte que teve tem mais de 60 anos. Nem nascida eu era. Da Polícia Civil tem uma delegacia em Dores do Indaiá, a 12 km, 20 minutos de carro. A Polícia Civil faz o seu serviço aqui também. Quando precisa, eles ajudam os militares”, comemora.
A moradora também afirma que a educação na cidade é adequada. Há oferda do fundamental ao ensino médio. No entanto, ela conta que alguns jovens deixam a cidade em busca de trabalho e ensino superior. Segundo a agente, por ser uma cidade muito pequena, o município não conta com um comércio amplo. “Aqui só tem a prefeitura para trabalhar. Não tem muitas empresas. Tem uma loja de roupa e o supermercado”, explica.
Apesar de afirmar que ninguém passa por "necessidades" em Serra da Saudade, Jalma entende que o custo de vida é alto no local. “As coisas para se alimentar são muito caras. Eu não falo pra você que é fácil”, admite.