O secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, Carlos Eduardo Amaral, confirmou que o Hospital de Campanha do Expominas, em Belo Horizonte, será aberto antes do dia 15 de julho, para quando está sendo esperado o pico de casos de Covid-19 em Minas Gerais. A unidade vai começar com 30% da capacidade, que será ampliada de acordo com a necessidade. A previsão é que, a partir do dia 16 de julho, o hospital já esteja pronto para trabalhar com 100% da operação.

“O objetivo é dar suporte à capacidade de operação da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), pois, neste momento, ainda temos cerca de 2.000 leitos ociosos, o que permite uma ampliação do atendimento, mesmo sem o Hospital de Campanha”, justifica o secretário de Saúde, Carlos Eduardo Amaral.

Para a primeira fase, os profissionais já estão contratados e vêm de quadros da Policia Militar de Minas Gerais (PMMG).  Mas, mesmo antes de começar a funcionar, o Estado já começou a pensar na segunda fase e abriu edital para contratar novos profissionais. Médicos, enfermeiros, farmacêuticos, assistentes sociais e nutricionistas têm até esta terça-feira (7) para se candidatarem às 275 vagas. Pelo edital da Fhemig, os contratos serão assinados até o dia 17 de julho e que a equipe tem que se apresentar no dia 20.  Os salários variam de R$ 1.700,03 (técnico em farmácia) a R$ 9.000 (médicos).

 

Ao todo, serão 768 leitos, mas nenhum é de terapia intensiva. São 740 de enfermaria e 28 de estabilização. Amaral explica que, desde o começo da pandemia, o plano sempre foi manter essa unidade para atender casos de menor complexidade.

Segundo ele, de fevereiro até agora, o número de leitos de terapia intensiva no Estado cresceu de 2.072 para 3.251, um aumento de 61,7%. “Decidimos ampliar as UTIs em hospitais que já tivessem os protocolos e as equipes treinadas. Porque não é simplesmente criar um leito de UTI, tem que ter toda uma estrutura para manter o leito com funcionamento pleno. E, por ser novo, o Hospital de Campanha não poderia conter com toda essa estrutura”, justifica Amaral.