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Terceiro ato contra aumento das passagens ocorrerá na avenida Amazonas

Objetivo é descentralizar para levar a pauta para outros pontos da cidade, segundo informou o movimento Tarifa Zero; protesto será na próxima terça-feira

Por CAMILA KIFER
Publicado em 21 de agosto de 2015 | 19:05
 
 
 
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Os movimentos sociais de Belo Horizonte que são contra o aumento das passagens programam para a próxima terça-feira (25) mais uma manifestação. O ato, que promete ser o terceiro realizado desde o dia 8 de agosto, quando ocorreu o reajuste, deve ocorrer na avenida Amazonas, no bairro Gameleira, na região Oeste da capital.

Integrantes dos grupos Passe Livre BH e Tarifa Zero realizam, desde o início da semana, panfletagem em pontos estratégicos da cidade para chamar a população para o ato. Usuários do metrô de Belo horizonte receberam o panfleto com a revindicação dos movimentos.

Acostumados a sempre realizar a mobilização na praça Sete, no Centro, os movimentos sociais decidiram mudar de local para tentar chamar a atenção de outros níveis da sociedade. Dessa vez, o local escolhido terá concentração em frente ao Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFT).

"As centrais decidiram por esse lugar para descentralizar para levar a pauta para outros pontos da cidade. Além disso, os estudantes do CEDT têm uma história de luta contra os reajustes das passagem. Por isso também, achamos importante dialogar com eles sobre o assunto", explicou a integrante do Tarifa Zero Natália Duarte. 

Ainda não se sabe como será a forma de protesto dos manifestantes. "Vamos construir o ato na hora em conjunto com os estudantes. A ideia é fazer uma passeata, mas não há nada definido", alegou a militante. 

O primeiro ato realizado na praça Sete no dia 12 de agosto acabou em agressão. Durante uma passeata pelas ruas da região Central, a polícia militar atirou balas de borrachas e bombas de efeito moral contra manifestantes para liberar a via. Na ocasião, 62 pessoas acabaram detidas dentro de um hotel na rua da Bahia, quando tentavam deixar o local da confusão.

A manifestação foi encerrada com várias pessoas feridas por tiros de borracha. Entre elas, o repórter fotográfico do jornal O TEMPO Denilton Dias.

Já o segundo protesto, ocorrido na última sexta-feira (14), ao contrário da primeira manifestação, não houve registro de ocorrência. O ato foi acompanhado de forma tranquila e sem intervenção da Tropa de Choque da Polícia Militar.

Em quase quatro horas de passeata pelas ruas do Centro da capital, manifestantes percorreram quase cinco quilômetros. 

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