Um incêndio consumiu toda a vegetação alta e densa localizada às margens da malha ferroviária da estação Calafate do metrô de Belo Horizonte, na tarde desta segunda-feira (22). As mangueiras da viatura do Corpo de Bombeiros não puderam ser utilizadas no combate ao fogo, uma vez que precisariam atravessar a linha do metrô para tal, uma ação considerada perigosa. 

Apesar de as chamas terem se alastrado com muita velocidade e ameaçado chegar à rua Zurick, próximo ao ponto final do ônibus da linha 2102 (Gameleira/Serra), os bombeiros conseguiram controlar o incêndio utilizando apenas abafadores. 

Procurada, a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) ainda não informou que não houve necessidade de interromper o funcionamento do metrô para combate às chamas e nenhuma área do metrô foi atingida.

Assim, todas as estações permanecem cumprindo a grade horária habitual. De acordo com a empresa, o Corpo de Bombeiros considerou que o fogo pode ter se iniciado a partir de alguma faísca ou fagulha e se alastrado em razão da vegetação seca. 

Incêndio em parque ecológico

Tradicionalmente, o período mais seco em Minas Gerais é marcado pelo aparecimento repentino de focos de incêndio, provocados ou pela falta de chuva ou pela ação humana. Ainda no início de julho, os bombeiros registraram 54 queimadas, com maior ou menor proporção, em Belo Horizonte em um único dia. Costumeiramente, as chamas têm início em lotes vagos, matas, copas de árvores e vegetação rasteira.

Ainda na tarde desta segunda-feira (22), os militares atuaram no combate ao fogo que se alastrava pelo Parque Ecológico de Betim, na região metropolitana. A queimada foi controlada após a utilização de 5.000 litros de água, abafadores e bombas costais. Ninguém se feriu, mas um pássaro foi encontrado caído ao solo, morto, após o incêndio. 

(Com Laura Maria)