Em meio a onda de calor, com recordes de temperaturas, sintomas de desidratação, tontura, náuseas, confusão mental, convulsões, entre outros, se tornam mais frequentes. Uma condição provocada calor extremo que, combinado com o tempo seco, devido à baixa umidade do ar, oferece riscos à saúde e demanda por atendimento médico. Em Belo Horizonte, a orientação da prefeitura é de que ao perceber algum desses sintomas, a população procure um dos 152 centros de saúde da capital.
As unidades, conforme a administração municipal, estão abertas de segunda a sexta-feira, entre 7h e 18h. Aos finais de semanas, a população pode buscar por assistência médica em qualquer uma das nove UPAs da cidade, que funcionam durante 24h. Segundo a prefeitura, as equipes foram orientadas quanto a nova onda de calor e estão preparadas para os atendimentos.
“As unidades estão com estoques abastecidos de medicamentos e insumos para casos de desidratação e exposição a altas temperaturas associadas ao tempo seco”, garante. A recomendação é para que sejam redobrados os cuidados com crianças e idosos, por serem mais vulneráveis à desidratação e suas complicações. Os endereços dos 152 centros de saúde e das nove UPAs da capital estão disponíveis no site da prefeitura.
A onda de calor fez a temperatura na capital mineira saltar de 33°C, na última sexta-feira (10 de novembro), para 37,9°C, nesta quinta-feira (16 de novembro). A capital pode registrar a maior temperatura da história neste sábado (18), quando os termômetros devem chegar a marca de 39°C.
Conforme o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), 2023 já é considerado o ano mais quente na história da capital mineira. Quatro das dez maiores temperaturas já registradas foram entre janeiro e o dia 17 de novembro. A maior temperatura na cidade foi no dia 25 de setembro deste ano, quando a máxima chegou a 38,6°C.