Despedida

Velório de policiais que morreram em queda de avião na Pampulha será em Brasília

Após a cerimônia, os corpos seguirão em cortejo até o local do sepultamento; policiais morreram em acidente aereo na tarde desta quarta-feira (6)

Por O Tempo
Publicado em 07 de março de 2024 | 15:58
 
 
 
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Os corpos dos policiais José de Moraes Neto, de 50 anos, e Guilherme de Almeida Irber, de 44, serão velados nesta sexta-feira (8 de março) no Hangar do Comando de Aviação Operacional – CAOP, em Brasília. Eles foram vítima da queda da aeronave da Polícia Federal (PF) nesta quarta-feira (7) no Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte.

Após a cerimônia, os corpos seguirão em cortejo até o local do sepultamento. "Os participantes devem estar trajados com uniforme ostensivo (completo e no novo padrão), além de utilizar veículos ostensivos devidamente sinalizados como pertencentes à Polícia Federal", informou o Sindicato dos Policiais Federais no Distrito Federal (SINDIPOL/DF).

Na publicação, o sindicato também manifestou solidariedade às famílias das vítimas. "Expressamos nossos sentimentos e solidariedade neste momento de luto, e desejamos que a memória e o legado destes nobres colegas permaneçam eternamente em nossos corações", finalizou.

O acidente

Os dois comandantes de aeronaves da Polícia Federal (PF) morreram carbonizados após a queda de um avião na tarde desta quarta-feira (6). Um mecânico de uma empresa terceirizada foi socorrido para o Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, onde permanece internado até a tarde desta quinta-feira (7). Segundo a assessoria de imprensa da PF, ele chegou à unidade de saúde “lúcido e orientado”.  

Por meio de nota, a corporação decretou luto de três dias e se solidarizou com os familiares das vítimas. Além disso, a PF informou que “já iniciou investigação para apurar as circunstâncias do acidente envolvendo a aeronave Cessna Grand Caravan 208B”. O aeroporto ficou fechado por alguns minutos.

O avião que levou o governador Romeu Zema (Novo) para Brasília, onde o político se encontrou com o presidente Luiz Lula da Silva (PT) nesta quarta-feira (6 de março), atrasou cerca de 30 minutos para decolar. Depois, conforme a assessoria do aeródromo, a situação foi normalizada, já que o acidente não ocorreu na pista.

Investigação

A Polícia Civil de Minas Gerais iniciou, na tarde desta quarta-feira (6 de março), as apurações no local. A perícia foi realizada. Imagens de câmeras de segurança do aeroporto mostram o momento em que a aeronave decola e começa a perder altitude. O piloto tenta retornar para a pista, mas não consegue, e o avião cai nas proximidades da barragem da Pampulha.

Conforme especialistas ouvidos pela reportagem, a suspeita é que um problema mecânico tenha causado a perda de potência da aeronave – a falha pode estar relacionada ao motor.

Nos últimos dois dias, registros da aeronave indicam que ela teria feito dois voos curtos, na terça-feira (5 de março) e na segunda-feira (4 de março). Eles tiveram duração de cerca de 30 minutos, em uma manutenção e testagem de voo.

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