habeas corpus

Veterinária suspeita de congelar animais mortos é solta após liminar

O marido da veterinária, também sócio na clínica, havido sido preso no dia da operação, mas foi solto por liminar na noite de sexta-feira (29)

Por Franco Malheiro
Publicado em 30 de novembro de 2019 | 21:24
 
 
 
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Algumas horas após ser presa em São Paulo, a proprietária da clínica veterinária de Nova Lima suspeita de congelar animais mortos para cobrar mais diárias dos clientes foi solta, na noite deste sábado (30), em razão de um habeas corpus concedido pela Justiça, conforme informou a Polícia Civil. 

Segundo a polícia, a veterinária estava foragida desde o início da operação Arca de Noé, no dia 22 de novembro. Neste sábado (30), ela foi encontrada em São Paulo e chegou a ser presa pelos investigadores. No entanto, o seu advogado já havia impetrado um pedido de habeas corpus a ela. 

O marido da veterinária, também sócio na clínica, havido sido preso no dia da operação, mas foi solto por liminar na noite de sexta-feira (29), conforme informou a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp). 

O caso 

De acordo com PC, os proprietários da clínica agiam de forma a cobrar dos clientes por serviços não prestados. Os animais eram congelados para ficarem mais tempo na clínica e, com isso, gerarem mais despesas. Na prática, quando por alguma razão os animais vinham a óbito, o proprietário da clínica realizava o congelamento e informava aos donos que o animal ainda estava internado, para continuar cobrando as diárias de internação.

No dia da operação, a Polícia Civil cumpriu mandados de busca e apreensão na clínica e na casa dos suspeitos. 

A Polícia Civil investiga os donos da unidade por prática de lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.

 

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