Os corpos do soldado Igor Quintão Vieira, 23, e das três vítimas mortas por ele na manhã do último sábado (12) estão sendo enterrados na manhã deste domingo (13). O enterro do policial e da mãe dele, Eloísa Santa Quintão Vieira, de 48, aconteceu às 9h, em um cemitério de Tabuleiro, distrito localizado a 12 quilômetros de Rio Pomba. Já a namorada dele, Aline Guimarães Rodrigues, 34, e a sogra, Elisabete Guimarães Rodrigues, de 66, serão enterradas às 10h, no cemitério parque da Serra, em Divinópolis.

Vieira matou a namorada – também soldado da corporação – e a sogra, em Divinópolis, na região Centro-Oeste do Estado, e depois seguiu para Rio Pomba, na Zona da Mata mineira, onde matou a mãe e tirou a própria vida em seguida.

De acordo com a PM, o caso começou quando Igor foi para Divinópolis, por volta das 2h da manhã, entrou na casa da namorada Aline Guimarães Rodrigues, de 34 anos, e disparou contra ela e a mãe dela, Elisabete Guimarães Rodrigues, de 66. Após matar as duas, ele seguiu para Rio Pomba, onde a mãe Eloísa Santa Quintão Vieira, de 48, morava.

“Por volta das 6h, ele enviou uma mensagem para o Whatsapp do irmão dizendo que era fraco, que não aguentava mais e pedia para que chamassem a polícia, porque ele tinha feito besteira. Ainda falou que estava decidido a cometer o auto-extermínio e que, prevendo o futuro sofrimento da mãe, resolveu tirar a vida dela também”, contou o major Flávio Santiago, chefe da sala de imprensa da PM.

Segundo Santiago, os familiares encontraram os corpos de Igor e da mãe dele meia hora depois do envio da mensagem. Um revólver calibre .38 que estava na mão do soldado foi apreendido.
“Cada um deles recebeu um disparo da arma. Tudo indica que foi homicídio seguido de auto-extermínio, mas vamos esperar o resultado da perícia”, afirmou o capitão Leonardo Tagliate, do 21º Batalhão da PM, unidade que faz o policiamento em Rio Pomba.

Ainda de acordo com informações repassadas a Tagliate, Igor não apresentava problemas disciplinares ou de comportamento dentro da PM.

A Polícia Civil informou que a perícia é realizada nas duas cidades e que os laudos sobre os crimes devem sair em até 30 dias.

O soldado da PM cursava a Escola de Formação e Aperfeiçoamento de Sargentos, na Academia da Polícia Militar, no bairro Prado, na região Oeste de BH. O jovem já tinha atuado no 22º Batalhão da PM, responsável pelo policiamento de parte da região Centro-Sul da capital mineira.