Cerca de 2 milhões de cidadãos com direito ao auxílio emergencial do governo federal ainda não sacaram os valores, segundo balanço divulgado nesta terça-feira (19) pelo presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães.
Do total de 50 milhões de brasileiros que atendem às regras para ter o auxílio de R$ 600, 96% já receberam seus recursos, segundo Guimarães, e 4% deles ainda não movimentaram o dinheiro, o que representa 2 milhões de trabalhadores.
Esses cidadãos têm um prazo de até 90 dias para sacar os valores, conforme regulamentação da lei 13.982, que instituiu o benefício. Caso não saquem o montante, a verba volta para o Tesouro Nacional. Segundo o Ministério da Cidadania, a medida cumpre o que diz o artigo 10 do decreto 10.316/2020.
O auxílio de R$ 600 é pago a trabalhadores informais, contribuintes individuais do INSS, MEIs (microempreendedores individuais), beneficiários do Bolsa Família e inscritos no CadÚnico que atendem a regras como ser maior de 18 anos, não ter renda formal, ter renda por pessoa da família de até R$ 522,50 ou renda familiar total de até R$ 3.135.
Nesta terça (19), a Caixa deu início ao pagamento da primeira parcela do auxílio emergencial para beneficiários que se inscreveram no final de abril e para cidadãos que tiveram a primeira inscrição negada e se registraram de novo no aplicativo Caixa | Auxílio Emergencial ou no site aplicativo.caixa.gov.br.
"Como nós já abrimos nos sábados, aqui o nosso objetivo é equilibrar o auxílio financeiro, que é fundamental, e saúde, abriremos normalmente", disse ele.