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Auxílio emergencial: 'A gente não pode continuar por muito tempo', diz Bolsonaro

Presidente explicou que o benefício está sendo financiado com o aumento da dívida brasileira, e aproveitou para pedir a governadores e prefeitos que reabram os comércios

Por Estadão Conteúdo
Publicado em 02 de julho de 2020 | 20:20
 
 
 
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Em live nas redes sociais, o presidente Jair Bolsonaro disse que o governo não poderá estender ainda mais o auxílio emergencial, que terá duas parcelas adicionais. O presidente explicou que o auxílio está sendo financiado com o aumento da dívida brasileira, e aproveitou para pedir novamente a governadores e prefeitos que reabram os comércios.

"A gente não pode continuar muito tempo, são R$ 50 bilhões por mês. Não é dinheiro que está sobrando, estamos nos endividando por isso daí. A gente apela aos governadores e prefeitos para que, logicamente com responsabilidade, comecem a abrir o comércio e botar a economia para funcionar de fato", disse Bolsonaro.

Também participou da live o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães. Ele afirmou que o banco estatal trabalha para definir o calendário de pagamento das parcelas adicionais do auxílio emergencial e falou que "na média, as pessoas estão ganhando R$ 900, porque os líderes de família estão ganhando R$ 1.200". De acordo com Guimarães, o auxílio tem impacto positivo maior no interior do Brasil, "Norte e Nordeste em especial".

Bolsonaro, voltou a elogiar o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, pela queda de juros do cheque especial. "Acabamos de reduzir de novo para 1,8% ao mês", afirmou Guimarães. "Nunca vi nada parecido", disse.

"Esperava que viesse de um banco privado e veio de um banco público", disse Bolsonaro. Ele voltou a dizer também que não entende nada de economia. "E quero continuar não entendendo de economia", disse.

Participam da live, além de Guimarães, o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, e o secretário da Pesca, Jorge Seif. O presidente da Embratur, Gilson Machado, também está presente e iniciou a transmissão tocando sanfona. Todos estavam sem máscara.

Bolsonaro disse que o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes, deveria estar presente, mas está no Rio de Janeiro em evento.

Durante a transmissão, Marinho comemorou a aprovação do novo marco do saneamento pelo Congresso. "Temos de comemorar porque finalmente desde 2016 se arrastava a discussão desse marco."

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