O número de profissionais de saúde que morreram com coronavírus em São Paulo chega a 13 trabalhadores. O balanço foi divulgado pela prefeitura da cidade na manhã deste sábado (25), que também atualizou a relação de 3.106 servidores afastados, dos quais 713 configuram casos confirmados e 2.354 apresentam sintomas de gripe.
Servidores municipais de São Paulo prestaram homenagens, neste sábado, aos colegas que morreram pela Covid-19. A manifestação ocorreu em frente ao Hospital Tide Setúbal, em São Miguel Paulista, zona leste de São Paulo. Além das homenagens, o ato também cobrou uma melhor estrutura de trabalho, como fornecimento de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e valorização dos profissionais no enfrentamento da pandemia.
No último sábado, profissionais já haviam protestado na porta do hospital pedindo por mais amparo, com cartazes carregando frase como "queremos viver, queremos EPIs", "chega de enrolação, queremos proteção" e "não aceitamos capas de chuva". Na ocasião, o presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de São Paulo (Sindsep), Sergio Antiqueira, chegou a se direcionar aos funcionários.
“Vocês não são obrigados a trabalhar sem condições. Vocês não vão deixar de atender, mas estão buscando a segurança de vocês. Falta EPI nesse hospital. Uma chefia que deixa alguém exposto ao risco, que obriga um profissional trabalhar sem segurança é responsável pelo que pode acontecer com vocês ou aos familiares de vocês. Isso é a forma de tratar a periferia? Não há problemas em se ter equipamentos doados, mas de acordo com o que é exigido pelas autoridades sanitárias, pela OMS”, colocou Sergio.