O número de mortos pelo novo coronavírus no país subiu para 119. Após a divulgação do balanço pelo Ministério da Saúde, na noite do último sábado (28), que dava conta de 114 registros de óbitos, mais duas mortes foram confirmadas, em São Paulo, uma, no Rio Grande do Norte, outra na Bahia, e uma em Brasília.

Em São Paulo, uma das vítimas, não identificada, é um jovem de 26 anos, que morreu no Hospital Santa Cruz, onde estava internado desde o dia 23. O rapaz, que teve o testo positivo para a Covid-19, procurou o pronto-socorro da unidade com quadro de síndrome respiratória grave. Segundo nota divulgada pela assessoria de imprensa do hospital, a vítima estava em tratamento para hiperuricemia, quando há presença de altos níveis de ácido úrico no sangue. 

No sábado (28), além dos 84 óbitos divulgados pela Secretaria de Saúde de São Paulo, outra morte pelo novo coronavírus no Estado foi a de um estudante da Universidade de São Paulo (USP), de 56 anos. Desta maneira, o Estado soma 86 mortes.

Já no Distrito Federal, a primeira morte em decorrência do novo coronavírus na capital do país foi de Viviane Rocha de Luiz, de 61 anos. Ela havia dado entrada no Hospital Regional da Asa Norte, na madrugada do último dia 22, com "quadro de febre, desconforto respiratório, com histórico de contato com paciente confirmado de Covid-19 proveniente de São Paulo, tendo como comorbidades obesidade mórbida, hipertensão arterial sem tratamento e ex-tabagista", informou o governo. Segundo a nota, ela teve uma parada cardiorrespiratória no dia 23, às 11h40.

Balanço

Até as 18h de sábado (28), haviam 3.904 confirmações da Covid-19 no Brasil, sendo que o Ceará liderava o ranking, com 314 casos, seguido do Distrito Federal, com 260 confirmações. O número de registros no país representa um salto de 14,25% com relação à sexta-feira (27), quando havia 3.417 casos.

Em coletiva na tarde do último sábado (28), o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, fez um apelo aos governadores para que o país aja de forma coordenada no combate ao novo coronavírus. 

“Não tomem atitudes intempestivas de entrar com ações para entrar numa fábrica de máscaras e pegar as máscaras todas para. Agora é preciso coordenar a ação nacional. Se for dessa maneira de quem pode mais, chora menos nós vamos ter um problema em que todos vamos chorar”, disse o ministro.

Atualizada às 13h12 (Com Folha Press)