A liberdade sexual, assim como a liberdade para escolher seus próprios caminhos, custou caro para Deborah Secco. “Eu sempre fui muito julgada em casa e fora de casa”, disse ela, em um bate-papo com Renata Ceribelli, no podcast “Prazer Renata”.
“Quando fiz a capa da ‘Playboy’, eu lembro, a minha irmã fazia faculdade e escondia as revistas. Ela botava outras por cima para não ver a irmã dela na capa”, revelou a atriz, que também enfrentou tudo e todos quando topou protagonizar o longa-metragem “Bruna Surfistinha”, sobre Raquel Pacheco.
Renata, na conversa com a atriz de 41 anos, abordou um assunto que não deveria mais ser tabu: o sexo. “A coisa mais incrível que eu fiz na minha vida foi sexo, que gerou um ser que nasceu, cresceu dentro de mim", disse ela, referindo-se a Maria Flor, sua filha com o surfista e ator baiano Hugo Moura.
"Todo mundo que nasceu é fruto de sexo. Então me estranha muito que até hoje todo mundo que foi feito através de sexo, existiu através de sexo, procria através de sexo, não fale sobre sexo”, completou a atriz, com um discurso feminista: "Até quando nós, mulheres, vamos ter que ficar oprimidas e acreditando que sexo só serve para procriarmos?”.