Uma live repleta de magia, literalmente. Neste domingo, a partir das 16h, a dupla de ilusionistas Ilusion apresenta, pelo projeto "Diversão em Cena", da ArcelorMIttal, números de mágicas com uso de novas tecnologias. Mas a cereja do bolo é que o duo também vai propor, para a criançada, truques para fazer as próprias experiências mágicas com materiais que qualquer um tem em casa. Uma forma de permitir às crianças um pouco de distração nestes dias de isolamento. Bem, às crianças e ao público de outras faixas etárias também, como afiança Henry Vargas, um dos componentes da dupla, ao Magazine, junto a Klauss. "A verdade é que a mágica, ela impacta um público familiar, que vai de, vamos dizer, dos quatro aos 80 anos. É um tipo de arte que tem um engajamento muito grande da família: cativa as crianças, pelo encantamento e pela magia; e cativa os adultos, por ser intrigante, mostrar coisas que aparentemente não têm uma explicação lógica. Então, a gente tem tanto um público muito jovem, o infantil e o jovem, que é muito proximo da gente nas redes, no Tik Tok e Instagram quanto o adulto, que nos acompanha da mesma forma".
O interesse do público adulto, aliás, também é aferido em redes socias, como no Linkedin. "São pessoas que acompanha mmais a nossa carreira, o que a gente vem desenvolvendo na área de tecnologia". Sim, um dos trunfos da dupla é aliar a arte secular do ilusionismo às novas tecnologias. "Isso desperta muito mais o engajamento nas criança hoje em dia. São números com uma pegada de tecnologia, é bem legal ver a reação dessa geração de crianças que já está dentro do mundo digital quando você tira uma bolinha de um tablet ou teletransporta um objeto de um tablet para outro. Por ser um universo muito próximo a eles, acabam interagindo mais".
E quais seriam as reações mais frequentes? "De espanto, alegria... A gente costuma dizer que é uma mistura entre surpresa e encantamento que a mágica propicia tanto para o mundo infantil quanto para o infantojuvenil".
No caso da proposta de ensinar truques com objetos do cotidiano, Henry explana que a proposta do projeto "Mágico em Casa" foi justamente adaptar o conteúdo para quem está em casa neste momento de pandemia e, devido ao isolamento, não pode estar mais próximo à ele. "Veio para romper essa barreira! E a gente poder ensinar pequenos números e oficinas com truques que as pessoas podem fazer com objetos que têm em casa".
Henry Vargas prossegue atentando para o fato de que, "neste mundo em que a gente vive, é importante preservar a magia e o encantamento". "E uma coisa que a gente fala muito nos shows, saindo um pouco desse lado da mágica, é o poder de acreditar. Porque a mágica só existe quando a gente acredita. Alguns perguntam: 'O que você fez é falso ou verdadeiro?' E costumo responder que tudo o que a gente faz é falso, porque é um truque, ele tem um segredo. Mas o sentimento que as pessos têm ao ver isso é verdadeiro, então, a magia está mais no sentimento que é provocado no público do que no truque em si. O que as pessoas sentem vai ser sempre verdadeiro".
O ilusionista trata de dar um exemplo. "Se as pessoas veem uma rosa voar, óbvio que a gente tem um segredo por trás. Ela não está voando de verdade, mas o sentimento que a pessoa tem de espanto, de alegria, e de admiração ao ver aquela rosa voando é um sentimento real - e para a gente, a magia está nesse sentimento. Tocar o público à medida que ele vai percebendo que, por alguns minutos, pode se desconectar dessa realidade para poder entrar em um mundo no qual o realmente o impossível se torna uma possibilidade na frente de todo mundo".
A transmissão acontece às 16h, com acessibilidade em libras, no Instagram e Facebook do Diversão em Cena (@diversaoemcena) e no Youtube da Fundação ArcelorMittal.