A Parada LGBT de João Pessoa, Paraíba, cancelou uma de suas atrações na última sexta-feira (2). Trata-se de Linn da Quebrada, cantora transexual que era uma das participações confirmadas do evento.
Em comunicado divulgado em sua conta do Instagram, a equipe de Linn esclareceu que o cancelamento da Fundação Cultural de João Pessoa (FUNJOPE) se deve por considerarem o discurso da artista "muito pejorativo" para o evento. Na nota, a equipe conta que a notícia do veto da participação da cantora chegou por e-mail: "não foi documentação (...) foi só orientação mesmo", diz o texto.
O comunicado, publicado também no Twitter da cantora, destaca o posicionamento de Linn e sua equipe a respeito da decisão: "um cunho transfóbico nas dinâmicas orquestradas por essas organizações". Segundo eles, o cancelamento é uma forma de censura.
Linn cobra um posicionamento oficial dos envolvidos no caso. "Se me calam, é porque de alguma forma minha voz assusta", escreveu a artista.
Anônimos e famosos se solidarizaram com o ocorrido. "Meu respeito e solidariedade", comentou Camila Pitanga. Além dela, Gloria Groove, Clarice Falcão e Jesuíta Barbosa expressaram indignação.
Segundo a BBC Brasil, MC Linn da Quebrada cresceu no interior paulista em uma família simples e religiosa, entre Votuporanga e São José do Rio Preto, até retornar à zona de leste de São Paulo e se tornar uma das novas vozes de um movimento crescente na música brasileira: a dos artistas que colocam em pauta a questão do gênero.
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