O nome de Luísa Sonza está na boca de matildes há várias semanas. Como se não bastasse todo o bafafá em torno dela por conta do seu novo namorado, o cantor Vitão, agora surgiu uma polêmica daquelas. A cantora gaúcha está sendo processada por suposto ato racista.
De acordo com os dados do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, Isabel Macedo de Jesus abriu uma ação de dano moral contra Luísa Sonza e a Pousada Zé Maria. O suposto ato de racismo, que teria sido cometido em setembro de 2018, durante um festival gastronômico em Fernando de Noronha, na Pousada Zé Maria. Ela foi acusada por Isabel Macedo de Jesus. A mulher diz ter sido agredida com um tapa e que a cantora lhe teria ordenado que ela lhe servisse água. A vítima não era funcionária do estabelecimento.
A ex- de Windersson Nunes negou tudo e fez um desabafo nas redes sociais. "Gente, tudo isso é mentira! Não acreditem nisso! Eu jamais teria esse tipo de atitude. Vocês me conhecem bem, sabem qual é meu caráter, minha índole. Eu jamais ofenderia outra pessoa por conta da cor de sua pele. Jamais! Essa acusação é absurda. Minha equipe já está tomando todas as providências jurídicas quanto ao caso", escreveu a cantora.
Segundo informações do jornal Extra, o processo está registrado no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, na 19ª Vara Cível. A autora pede indenização por danos morais tanto a Luísa Sonza quanto da Pousada.
“Ocorre que, durante o festival, houve uma apresentação musical da Primeira Ré (Luísa Sonza), estando a a autora (Isabel) em uma mesa próxima ao palco onde a artista se apresentava. Todavia, ao passar pela cantora, enquanto se dirigia ao banheiro, a Autora foi agredida com um tapa no braço pela Primeira Ré e ordenada em tom ríspido a providenciar um copo d’água”, diz trecho do processo.
“Sem entender o que estava acontecendo, a Autora ainda pediu que a Primeira Ré repetisse, pois não havia compreendido a abordagem. Foi quando a artista, novamente, no mesmo tom ríspido, ordenou que a Audora buscasse um copo de água, pois ela estava com sede. Estarrecida, a Autora ainda se deu o trabalho de lhe explicar que era uma cliente do estabelecimento e não funcionária do local, como se não fosse crível que uma mulher negra pudesse estar naquele restaurante na qualidade de cliente”, continua o texto.
Ainda de acordo com o processo, todos os funcionários da Pousada estariam uniformizados. Dessa forma, Isabel, a autora, voltou a questionar Luísa Sonza: “Ao ser indagada por qual motivo acreditou que a Autora fosse funcionária do local, uma vez que todos os funcionários estavam uniformizados, a Primeira Ré (Luísa) se esquivou, não deixando dúvidas que sabia que havia feito um julgamento preconceituoso em razão dos traços raciais da Autora”.