Reconhecida como um dos principais destinos turísticos do Brasil por suas riquezas naturais, gastronômicas e culturais, Minas Gerais entrará em uma nova era na promoção de suas potencialidades. É isso o que espera o governador do Estado, Romeu Zema (Novo). Nesta terça (1), em cerimônia no Palácio da Liberdade, ele lançou o programa Marca de Minas ao lado do secretário de Estado de Cultura e Turismo, Marcelo Matte.

O objetivo é criar novas oportunidades para o setor por meio de uma série de políticas e ações, como cursos de capacitação para agentes e operadores do turismo, além da atração de voos domésticos e internacionais para o Estado e da criação de um plano de reativação de voos de BH para o interior, fazendo a interlocução com Confins. Há também a ideia de atrelar a identidade visual da nova marca ao mercado de fomento do turismo e da cultura. A peça gráfica está disponível gratuitamente no portal do governo de Minas.

“Temos um potencial enorme para atrair turistas tanto do Brasil quanto do exterior, mas ele é muito mal divulgado. Nunca houve nenhuma estrutura de comunicação, e sempre se pensou só em gastar com publicidade e com propaganda”, afirmou Romeu Zema. 
O governador também citou um fundo de R$ 120 milhões para recuperação fiscal com foco em promoção turística. O valor é um investimento da Vale administrado pelo Estado e intermediado pelo Ministério Público. 

Economia. Para o secretário de Cultura e Turismo, Marcelo Matte, a associação entre os dois setores possibilitará “uma grande oportunidade” para Minas Gerais criar um cenário favorável ao crescimento econômico e à atração de investimentos. “Temos a melhor gastronomia, o melhor povo e a melhor infraestrutura de acesso. O turismo dá um retorno rápido, e esta será a grande ferramenta para a recuperação econônimca de Minas”, disse Matte.

O secretário ainda afirmou que, ao fim do governo Zema, em dezembro de 2022, a expectativa é que haja um crescimento de 50% na taxa de ocupação hoteleira no Estado – hoje, ela gira em torno de 49,5%. “A rede hoteleira não se sustenta com uma ocupação média abaixo de 70%. Precisamos atingir esse número”, completou.