Não estava nos planos de Pedro Mariano lançar um CD e DVD novamente acompanhado por orquestra apenas quatro anos depois de um registro – “Pedro Mariano e Orquestra” – nesse mesmo formato. “Queria voltar ao estúdio e gravar com uma banda. Já tinha canções encaminhadas. Mas veio essa outra possibilidade, patrocinada pelo Bradesco e pela lei de incentivo Rouanet. Não poderia deixar passar essa oportunidade”, diz Pedro.
Intitulado “Pedro Mariano e Orquestra: DNA”, o mais recente disco ao vivo – gravado no teatro Alfa, em São Paulo – mescla músicas inéditas, como “DNA” (de Edu Tedeschi) e “Labirinto” (Jair Oliveira), e regravações, como “Acaso” (Ivan Lins e Abel Ferreira).
“Contar com uma orquestra é uma espécie de ‘Disneylândia’ para um músico; traz uma dramaticidade muito grande na execução das músicas. E é também um desafio e tanto, pois tem de haver um altíssimo grau de concentração”, ressaltou o cantor paulista, que elege suas favoritas desse show.
“Sou completamente apaixonado pelas duas primeiras músicas (“DNA” e “De Peito Aberto”, esta de autoria de Fabio Cadore). E ‘Labirinto’ é uma música muito difícil de se cantar, por reunir muita emoção do início ao fim. Mas posso mudar de opinião sobre minhas prediletas já na semana que vem, pois adoro todas elas (risos)”, afirmou o filho de Elis Regina (1945-1982).
A cantora, aliás, faz um dueto póstumo com Pedro em “Casa no Campo”, de autoria de Zé Rodrix e Tavito e gravada pela Pimentinha no álbum “Elis” (1972). Nessa nova roupagem, a voz da gaúcha surge enquanto aparecem imagens suas no telão, rendendo aplausos efusivos dos espectadores, em um dos pontos altos do concerto.
Futuro. Uma das prioridades de Pedro Mariano é passar por BH, cidade da qual diz sentir muitas saudades, durante o giro de divulgação de “DNA”: “Belo Horizonte possui o terceiro público que mais consume minha música. Fiz shows muito legais por aí e quero voltar logo”.