O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro decidiu, em segunda instância, que a Universal Music terá de pagar uma dívida herdada da extinta gravadora EMI - que foi incorporada pela Universal - ao músico João Gilberto. São royalties da venda dos discos do compositor desde 1964, além de danos morais. O valor pode chegar a R$ 200 milhões.
Os desembargadores da 9ª Câmara Civil decidiram a favor do músico por três votos a zero, mas ainda cabe recurso.
João Gilberto estava movendo um processo contra a EMI, que já havia sido condenada a pagar os royalties ao músico. Como a Universal adquiriu a EMI, a Justiça entendeu que ela tem de ser responsável pelo pagamento.
A disputa judicial envolve trabalhos icônicos de João Gilberto como os álbuns "Chega de Saudade" (1959), "O Amor, o Sorriso e a Flor" (1960) e "João Gilberto" (1961).