Será que aquele sonho de criança não pode se transformar em algo diferente ao longo da vida? Esse é o principal mote de “Salve-se Quem Puder”, próxima novela das sete, que estreia em janeiro na Globo. Na história, escrita por Daniel Ortiz, três mulheres testemunham um assassinato, fingem que estão mortas e criam uma nova identidade. Isso acontece bem quando elas estão passando por bons momentos em suas vidas. No elenco estão Deborah Secco (Alexia), Juliana Paiva (Luna) e Vitória Strada (Kyra). 

Alexia é uma atriz em ascensão; Luna, uma jovem estudante de fisioterapia, perto de se formar; Kyra se prepara para o casamento planejado por anos. As três vão ver a morte do juiz Vitório (Airton Graça), durante uma viagem a Cancún, no México. O assassinato acontece durante a investigação de uma quadrilha internacional chefiada por Dominique (Guilhermina Guinle). No mesmo momento, a cidade vai ser atingida por um furacão, o que servirá como desculpa para o desaparecimento do trio. Levadas para um programa de proteção a testemunhas, as três serão dadas como mortas e deixarão para trás suas identidades verdadeiras e vão morar no interior.

“O maior atrativo para fazer essa novela é que é algo leve, e meus personagens de humor me levaram a bons lugares como a Darlene (personagem da novela ‘Celebridades’, de 2003)”, afirma Deborah, que queria fazer algo menos intenso que o seu último trabalho na TV, quando deu vida à vilã Karola, de “Segundo Sol”, em 2018. “Sempre saio da comédia querendo fazer drama, e do drama querendo fazer comedia”, diz. 

Já Vitória ficou preocupada em ter de fazer rir, já que nunca fez comédia. “Vim de lugares muito densos e me sinto de férias. Precisava desse momento. Quando fizeram o convite, achei que não ia dar certo, porque nunca fiz humor. Mas o texto vem pronto, a comédia esta feita. É só acreditar na situação. Sempre fui muito certinha e precisava me soltar”, afirma.

Juliana Paiva, que já passou por experiencias de humor em “O Tempo Não Para” (2018), comemora o fato de não ser a única protagonista da trama. “A mocinha sofre e grava sozinha até o fim, e nós estamos juntas nessa. É ainda muito rico porque cada uma tem um comportamentos diferente em relação à comédia, e o público tem mais opções para se identificar”, defende.