A temporada de confraternizações de fim de ano será mais cara em 2024. Um levantamento do site de pesquisa Mercado Mineiro, divulgado nesta segunda-feira (04/11), em 71 bares de Belo Horizonte e região revela que o preço de todas as opções de cerveja e os principais petiscos aumentou desde 2023. E mais: a mesma cerveja pode custar mais do que o dobro na comparação entre diferentes bares.

O maior aumento percentual entre as cervejas foi o da long neck de 343 ml da Budweiser, de 8,1% — ela passou de R$ 9,28 para R$ 10,04 em um ano. A Skol de 600 ml teve uma alta similar, de 7,2%, e foi de R$ 9,74 para R$ 10,44.

A diferença de preço entre os bares é significativa. O chopp de 300 ml, por exemplo, custa de R$ 6 a R$ 14, variação de 133,3%. Outra discrepância elevada é a da Brahma de 600 ml, encontrada de R$ 8 a R$ 15,90, distância de 98,7%.

Os drinks não escaparam ao aumento. A caipirinha ficou, em média, 3,7% mais cara, e foi de R$ 15,76 para R$ 16,34. Em diferentes bares, ela é vendida de R$ 10 a R$ 26, variação de 160%. Quem não consome bebidas alcoólicas também não escapa das altas: o litro refrigerante ficou 6,4% mais caro, de R$ 5,95 para R$ 6,33. Entre os petiscos, a maior alta é a da mandioca frita, de 9,3%: ela passou de R$ 25,04 para R$ 27,37. A porção de picanha aumentou de R$ 108,83 para R$ 113,57, ou 4,35%.

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Como ocorre com as cervejas, a diferença de preço entre bares é notável. A porção de batata frita, por exemplo, pode ser encontrada de R$ 13,90 a R$ 49 — 252,5% de variação. O administrador do Mercado Mineiro, Feliciano Abreu, enfatiza que as diferenças são justificáveis e orienta: “os consumidores devem avaliar o custo-benefício de cada um dos bares. Essas diferenças entre os bares são justificadas pela estrutura, localização e tradição do estabelecimento”.

A pesquisa completa e o endereço dos bares pesquisados estão disponíveis no Mercado Mineiro.