Ir aos supermercados tem sido tarefa árdua e que demanda pesquisa e paciência para economizar nas compras em Belo Horizonte. Nos últimos 12 meses, o preço dos alimentos aumentou 6,55% na capital mineira e o encarecimento é visto nas gôndolas dos supermercados, conforme pesquisa divulgada pelo site Mercado Mineiro, em parceria com o aplicativo ComOferta, nesta segunda-feira (24).
O levantamento mostrou que o café foi o produto que mais subiu nas prateleiras. O pacote da marca Melitta de 500g aumentou 20%, saindo de R$ 28,12 e chegando a R$ 33,76. A bebida da marca Barão teve alta ainda maior, de 21%. Outro item presente no café da manhã e que encareceu foi o leite com alta de 11% para a embalagem de 1 litro da Itambé e de 10,89% para o Quatá.
A margarina subiu entre 9,58% e 8,62%, em potes de 500gr. A marca com maior variação foi a Vigor, em que o preço saiu de R$ 8,03 e chegou a R$ 8,62. Os ovos foram os que mais encareceram nos supermercados, na comparação entre fevereiro e março, de acordo com a pesquisa. O valor da dúzia dos ovos brancos subiu 35%, chegando a R$ 13,64, enquanto a dúzia dos vermelhos escalou 38%, ultrapassando os R$ 15.
Por outro lado, o consumidor encontrou alguns produtos mais baratos nos supermercados. O óleo de soja caiu em média 7,82%, e são vendidos entre R$ 7,37 e R$ 7,32 nas marcas Liza e Vitaliv. O molho de tomate da marca Tarantella caiu 13%, enquanto o feijão carioca caiu entre 6% e 4,91% - sendo vendido a valores entre R$ 4,84 e R$ 5,31. O arroz também barateou, com quedas entre 9,54% e de 11%. As variações foram encontradas nas marcas Pilecco Nobre e Abc, em que os pacotes de 5kg têm custo de R$ 23,90-até R$ 30,17.
O administrador do Mercado Mineiro, Feliciano Abreu, afirmou que os dados foram apurados em lojas das dez maiores redes de supermercados e atacarejos de BH e região metropolitana. A pesquisa mostrou que a pesquisa é importante, já que o mesmo produto pode variar até 147% entre os estabelecimentos.
“É aquela velha história, o consumidor precisa ainda ficar atento na hora de pesquisar preços, escolher vários supermercados para ver onde a compra fica mais barata e comprar picado, porque ainda há pressões de preços. Temos que ficar muito atentos com as variações que são realmente bem expressivas, principalmente em virtude de ofertas de algumas redes”, disse Abreu.