O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) desacelerou em abril, em relação a março, mas apresentou alta de 0,43% na prévia da inflação. No ano, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), o indicador acumula alta de 2,43% e, em 12 meses, 5,49%. 

O grupo que mais contribuiu para o resultado foi de alimentação e bebidas, com avanço de 1,14%. As principais altas calculadas foram no preço do tomate (32,67%), café moído (6,73%) e do leite longa vida (2,44%). 

O segundo grupo mais pressionado foi o de saúde e cuidados pessoais, em que os preços avançaram 0,96%. Segundo o IBGE, o resultado foi influenciado pelos itens de higiene pessoal (1,51%), pelos produtos farmacêuticos (1,04%), após a autorização do reajuste de até 5,09% nos preços dos medicamentos, a partir de 31 de março.

Nos transportes, o único grupo pesquisado com queda, de -0,44%, a principal redução foi no preço das passagens aéreas, com retração de 14,38%, conforme o levantamento. 

Regionalmente, as maiores altas do IPCA-15 foram em Porto Alegre e Brasília, onde os percentuais apurados na prévia da inflação de abril foram de 0,78%. No acumulado do ano, Curitiba tem o maior resultado, com 2,93%. Já considerando os últimos 12 meses, Belo Horizonte lidera a lista com 6,12%.