O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em Belo Horizonte apresentou alta de 0,32% na última semana de março. Este resultado representa desaceleração em relação à semana anterior, quando havia registrado alta de 0,57%. Em 2025, o IPCA de BH registra um aumento acumulado de 2,56%, e de 7,16% nos últimos 12 meses. Os dados são da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de Minas Gerais (Ipead).

O grupo “Alimentação” é o que ainda puxa o índice para cima. Houve uma alta de 1,01% no custo médio, acelerando em relação à semana anterior, que havia registrado alta de 0,72%.  Essa alta ocorreu devido ao movimento de aceleração do custo da Alimentação na residência (de 2,18% para 2,50% entre as duas últimas semanas). Entre os produtos específicos que se destacaram neste período, uma das maiores altas ocorreu no Café em pó (13,10%).

IPCR

Já o Índice de Preços ao Consumidor Restrito (IPCR) de Belo Horizonte, que considera os gastos das famílias com renda de até 5 salários mínimos, experimentou alta de 0,43% em março, também com pequena desaceleração em comparação à semana anterior, em que houve alta de 0,44%. No ano, o IPCR acumula crescimento de 2,36% e, nos últimos 12 meses, de 6,83%.

Também nesse caso, o aumento ainda é puxado pela inflação da Alimentação como um todo, que apresentou variação positiva de 1,54%, contribuindo com 0,35 pontos percentuais para o índice. Em relação à contribuição de produtos específicos para a alta do IPCR, o tomate foi um dos que mais se destacou, com alta de 26,2% e contribuição de 0,8 pontos percentuais.