A inflação de Belo Horizonte e região, em julho, ficou menor do que a média nacional, mas a capital mineira continua tendo o indicador mais elevado do Brasil quando se olha apenas para o acumulado em 12 meses.
Divulgado nesta terça-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apresentou alta de 0,22% na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), sendo que a variação mensal no Brasil foi de 0,26%. Já a variação acumulada em 12 meses foi de 5,66% na RMBH, o maior resultado entre as áreas de abrangência da pesquisa, e de 5,23% no Brasil.
Entre os principais impactos na capital mineira foram a passagem aérea (29,57%), gasolina (1,92%) e produtos para pele (5,25%).
No grupo Alimentaçatão e Bebidas, os destaques foram para as quedas da batata-inglesa (-22,45%), com impacto de -0,07p.p., da manga (-21,11%), da cebola (-13,47%), do alho (-11,56%), da laranja-pêra (-9,85%), do queijo (-3,03%), do câne – moído (-2,63%) e do arroz (-2,49%). Do lado das altas, o destaque foram o mamão (18,99%), a banana-prata (5,79%) e o lanche (2,11%).
Veja os 10 itens que ficaram mais caros na RMBH em julho (em %):
- Passagem aérea +29,57
- Mamão +18,99
- Jogos de azar +11,17
- Banana - d'água +9,61
- Banana - prata +5,79
- Produto para pele +5,25
- Chocolate em barra e bombom +4,44
- Detergente +4,05
- Maçã +3,66
- Óculos de grau +3,47
Veja os 10 itens que ficaram mais baratos na RMBH em julho (em %):
- Batata-inglesa -22,45
- Manga -21,11
- Cebola -13,47
- Alho -11,56
- Laranja - pêra -9,85
- Melancia -9,11
- Uva -8,32
- Açúcar cristal -4,27
- Sabão em barra -3,97
- Tomate -3,82