Não é só impressão: frequentar bares e restaurantes em Belo Horizonte e região está ficando mais caro. O site de pesquisa Mercado Mineiro levantou valores de bebidas e petiscos em 74 estabelecimentos e descobriu que o preço de cervejas e drinks ficou até 14% mais alto em um ano.

Essa foi a alta da caipivodka, cujo preço médio passou de R$ 19,05, em 2024, para R$ 21,72, em 2025. Entre as cervejas, a alta percentualmente mais expressiva foi a da Amstel de 600 ml, que passou de R$ 12,61 para R$ 13,98, variação de 10,9%. A Brahma de 600 ml ficou 6,7% mais cara e passou de R$ 11,70 para R$ 12,49.

As bebidas sem álcool não escaparam dos aumentos. O litro de refrigerante ficou 11,7% mais caro e foi de R$ 6,33 para R$ 7,07. No cardápio das comidas, a porção de picanha ficou 10,5% mais cara e variou de R$ 113,57 para R$ 125,47. A de batata frita subiu 12%, passando de R$ 28,31 para R$ 31,70.

O administrador do Mercado Mineiro, Feliciano Abreu, lembra que a variação de preço entre os bares é significativa. A mesma cerveja, a long neck de 343 ml de Budweiser, pode custar o dobro dependendo do local, e o consumidor paga de R$ 7,50 a R$ 15 por ela.

“O consumidor tem que ficar atento. A gente nota que os bares, principalmente da Zona Sul, são os mais caros e tem visto vários consumidores optando pelos tradicionais bares raiz, que têm o preço mais acessível. Lembrando que todos esses valores têm ainda os 10%, por isso é muito bom pesquisar até mesmo para se divertir”, aconselha ele. Todos os bares e preços levantados estão disponíveis no site Mercado Mineiro