Mercado

Argentina eleva imposto e farinha pode ficar mais cara no Brasil

Presidente Alberto Fernandez ainda estabeleceu o pagamento de uma dupla indenização para as demissões sem justa causa

Por FolhaPress
Publicado em 14 de dezembro de 2019 | 13:33
 
 
 
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 Além de aumentar os impostos para vários produtos agropecuários, o governo argentino decidiu que, a partir de segunda-feira (16), estão suspensos de modo temporário os registros de vendas de grãos e seus subprodutos para o exterior.
As decisões foram publicadas neste sábado (14) no Diário Oficial argentino.

Por decreto, o presidente Alberto Fernandez, fixou uma taxa de 9% a mais sobre as que já existiam sobre produtos agropecuários.
Com isso, por exemplo, a soja, que pagava 18%, passa a pagar 27%. O trigo e o milho pagam 9%, assim como carnes, farinhas e legumes.

As medidas têm como objetivo arrecadar fundos para, entre outras coisas, o pacote de assistência aos mais humildes e aos aposentados que vai ser tratado pelo Congresso a partir da semana que vem, em regime de emergência.

Igualmente por decreto publicado neste sábado, o governo declarou "emergência pública em questões de emprego" e estabeleceu o pagamento de uma dupla indenização para as demissões sem justa causa. O decreto tem validade por um período de 180 dias.

Sobre a interrupção do registro de exportações de grãos, segundo o decreto, este seria temporário, enquanto se reestrutura o modo como as exportações passarão a ser feitas daqui para a frente.

A partir de segunda-feira, o Congresso, convocado para sessões extraordinárias, vai dar inicio a uma discussão e possível aprovação de diversas medidas de emergência consideradas necessárias pela nova gestão, como adiantou em sua primeira entrevista coletiva, o ministro Martin Guzman (Economia).

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