A baixa remuneração ofertada em vagas de emprego tem levado 41% dos trabalhadores a recusarem as propostas. O dado foi apurado na Pesquisa de Profissionais Brasileiros, realizada pela Catho - marketplace de tecnologia que conecta candidatos às empresas. Os homens são os que mais rechaçam as propostas tendo o lado financeiro como o principal motivo.
No caso das mulheres, 34% relataram no estudo que a distância da residência é o principal motivo para negar uma vaga. Para ambos os públicos, não gostar das atividades ou do conteúdo do trabalho aparecem em segundo lugar como motivo para recusa de um emprego. Por outro lado, conforme a Catho, 32% dos entrevistados afirmam conseguir elevar a oferta inicial do contratante em 11 a 20%.
O aumento no valor do salário oferecido é conquistado por colaboradores em cargos diversos: analistas (40%), cargos operacionais (motorista, operador de máquinas, costureira - 21%) e consultores (15%). Outros 23% revertem a oferta de 1 a 10%, neste caso os assistentes (35%) são os principais responsáveis por conseguir um salário melhor.
“A pesquisa revela os desafios do cenário econômico e também aponta para a forma como os profissionais vêm observando o real valor do seu trabalho, incluindo todos os investimentos feitos em estudos, fazendo com que o candidato peça o aumento da proposta salarial inicial feita pelas empresas durante o processo seletivo. Uma das estratégias adotadas é a revisão dos benefícios como meio de compor a remuneração total do colaborador, com destaque recente para ações focadas em saúde e bem-estar” comenta Carolina Tzanno - Gerente Sênior de Recursos Humanos da Catho.
Atualmente, segundo a Catho, há 400 mil vagas em todo o país. As oportunidades estão disponíveis no site do marketplace.