Fundação Dom Cabral faz 40 anos com foco no executivo 

Prestes a completar 40 anos, no próximo dia 9 de agosto, a Fundação Dom Cabral (FDC) – instituição nascida em Minas Gerais, com sede em Nova Lima e eleita a melhor escola de negócios da América Latina, segundo o ranking 2015 do jornal “Financial Times” – tem conseguido manter o faturamento e a formação de 40 mil pessoas por ano. No ano passado o faturamento foi de R$ 215 milhões, e, em 2016, a projeção é de R$ 219 milhões. “A fundação soube se preparar e se moldar aos clientes”, contou Wagner Furtado Veloso, que passou ontem a presidência executiva da FDC a Antonio Batista, durante o encontro anual do conselho curador da entidade.

Com 330 funcionários e unidades de ensino em Nova Lima, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo, além de 27 empresas associadas, não está nos planos da FDC a abertura de outras filiais por enquanto. O novo presidente executivo, Antonio Batista, disse que a visão de longo prazo da FDC passa pelos desafios das escolas de negócio e pelo contexto econômico-social do Brasil e do mundo. “No Brasil temos espinhos e flores. Somos donos de uma das economias mais fechadas do mundo com setor público pouco eficiente e a desigualdade e a exclusão social que permanecem ainda como o maior desafio da nossa geração. Não podemos mais conviver com essa diferença”, criticou Batista.

Sem cópia. Sem querer ser “uma cópia pálida” de uma escola internacional de negócios, Batista quer aumentar o alcance global da FDC. “Queremos que nossas soluções educacionais reflitam o paradoxo de novos modelos de negócio em tecnologia, estilo de liderança e produtividade e para grandes organizações, médias empresas e indivíduos. Nossas soluções educacionais devem estar embebidas em pesquisa aplicada e que tenha o executivo no centro”, explicou.