A gigante de tecnologia Alphabet, dona da Google, anunciou nesta sexta-feira (1) a compra da Fitbit, empresa especializada em smartwatches e dispositivos de acompanhamento de atividades físicas.
Objetivo é investir no sistema operacional da Google para wearables, o Wear OS, e na plataforma voltada para fitness, Google Fit, que vinham registrando derrotas nos últimos anos. O valor da aquisição foi de US$ 2,1 bilhões.
Com a incorporação, o vice-presidente de produtos e serviços da Google, Rick Osterloh, afirmou em nota à imprensa que a empresa pretende lançar mais produtos com sua marca. Ele não deu detalhes do que será anunciado, nem revelou quando novos wearables chegarão ao mercado.
Atualmente, a Google produz um smartphone, o Pixel, uma linha de notebooks, os Pixelbooks, e gadgets focados em seu assistente virtual, como o Google Home.
“Estamos comprometidos com o Wear Os e com o ecossistemas parceiros. Vamos trabalhar em conjunto com a Fitbit para combinar os melhores recursos em nossas plataformas”, disse.
A imprensa norte-americana divulgou, poucas horas após o anúncio da Google, que o Facebook também estava interessado em comprar a Fitbit. Segundo o noticiário, a empresa de Mark Zuckerberg, porém, fez uma oferta menos atrativa, de US$ 1 bilhão.
Wear OS
Desde 2017, a Google vem trabalhando para melhorar seu sistema operacional em smartwatches, quando lançou a versão 2.0 da plataforma.
Contudo, os produtos disponíveis no mercado nunca foram bem avaliados por especialistas, que costumam preferir o Watch OS, da Apple, ou o Tizen, da Samsung.