O candidato à presidência da República Léo Péricles, do Partido Unidade Popular (UP), votou logo no início da abertura das seções eleitorais neste domingo (2) em Belo Horizonte. O presidenciável esteve na Escola Estadual Deputado Ilacir Pereira Lima, no bairro Cachoeirinha, acompanhado de familiares, apoiadores e da candidata ao governo de Minas pelo UP, Indira Xavier.
O candidato à presidência da República Léo Péricles, do Unidade Popular (UP), votou logo no início da abertura das seções eleitorais no domingo (2) em Belo Horizonte. O presidenciável esteve na Escola Estadual Deputado Ilacir Pereira Lima, no Cachoeirinha, junto de de apoiadores pic.twitter.com/urdIDn81zT
— O Tempo (@otempo) October 2, 2022
Após depositar o voto nas urnas, Péricles concedeu entrevista e reclamou de “condições desiguais” que enfrentou durante a campanha. “No Brasil inteiro temos condições muito desiguais. Não temos fundo partidário, nós só contamos com 0,06% do fundo eleitoral e o resto foi de doação de trabalhadoras e trabalhadores. E mesmo assim conseguimos ocupar as ruas do Brasil inteiro, fazer uma campanha que não teve um segundo do tempo de TV e rádio, com legislação extremamente autoritária e desigual”, afirmou Léo Péricles.
O presidenciável do Unidade Popular também reclamou de não ter sido convidado para participar de debates na televisão. “Emissoras podiam ter chamado a gente nos debates e não chamaram. É uma crítica que a gente faz porque reforçam o racismo no Brasil”, acrescentou. Apesar das queixas, Péricles se mostrou confiante com uma eventual vitória, mesmo não tendo pontuado nas últimas pesquisas de intenções de voto.
"Fizemos uma grande caminhada e podemos surpreender nas ruas. A nossa tarefa central é derrotar esse governo da fome, da miséria, do desemprego”, acrescentou Péricles ao se referir à gestão do presidente Jair Bolsonaro (PL). Dentre as principais propostas, Péricles citou que pretende revogar leis que, segundo ele, vão contra os direitos dos trabalhadores.
Outra intenção é suspender o pagamento da dívida pública e realizar uma auditoria sobre os valores e destinar metade do orçamento para “investir massivamente em saúde, educação, moradia e saneamento. Isso gera milhões de empregos e tira nosso povo da fome”, sustentou.
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