Eleições 2022

Fábio Faria pede que apoiadores de Bolsonaro não respondam pesquisas eleitorais

O ministro das Comunicações alega que os números apurados nas urnas no domingo (2) divergiram muito dos apresentados pelos institutos. Segundo ele, isso faz parte de um complô contra Bolsonaro


Publicado em 05 de outubro de 2022 | 10:26
 
 
 
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O ministro das Comunicações, Fábio Faria, gravou e divulgou vídeo pedindo aos apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, que não respondam às pesquisas de intenção de voto neste segundo turno, em que ele disputa contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Faria, que é casado com uma das filhas do apresentador e empresário Silvio Santos, dono do SBT, alega que os números apurados nas urnas no domingo (2) divergiram muito dos apresentados pelos institutos de pesquisa. Segundo o ministro, isso faz parte de um complô contra Bolsonaro.

“Tudo isso foi o sistema unido contra Jair Bolsonaro. Todos se uniram: os partidos, a grande imprensa e institutos de pesquisa, querendo que o voto útil fosse para uma pessoa para tentar derrotar o presidente Bolsonaro”, afirmou Faria.

Ele citou nominalmente o Ipec (antigo Ibope) e o Datafolha, que chegaram a apontar uma diferença de 14 pontos entre Lula e Bolsonaro. A diferença, com os votos apurados, ficou em 5%.

“Eu quero dizer ao povo brasileiro que não respondam mais pesquisas para esses institutos. Se eles erraram por 14, 16 e 17 [pontos], deixa eles errarem por 40, por 60, por 100. Não tem problema, a gente sabe que o que vale é o voto de vocês”, completou Faria.

Ministro da Justiça mandou a PF abrir inquérito contra institutos de pesquisas

Também na terça, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, enviou à Polícia Federal um pedido de abertura de inquérito sobre a atuação dos institutos de pesquisas eleitorais

Já na segunda (3), Eduardo Bolsonaro (PL-SP), deputado federal reeleito e filho do chefe do Executivo, disse que coletaria assinaturas para abrir uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) contra os institutos de pesquisa  ainda esta semana. 

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