ELEIÇÕES 2022

Jordano Metalúrgico, do PSTU, critica Lula, Bolsonaro, Zema e Kalil

Para o candidato a vice-governador do partido socialista, nenhum partido está realmente comprometido com os problemas da classe trabalhadora


Publicado em 29 de setembro de 2022 | 14:43
 
 
 
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O candidato a vice-governador na chapa socialista encabeçada por Vanessa Portugal, Jordano Metalúrgico (PSTU), não poupou críticas aos políticos de todos os partidos. De Jair Bolsonaro (PL), a Luiz Inácio Lula da Silva (PT), passando por Geraldo Alckmin (PSB). A nível estadual, ele criticou Romeu Zema (Novo) e Alexandre Kalil (PSD). Segundo Jordano, nenhum deles apresenta propostas de mudanças reais para a classe trabalhadora, pois propõem ganhar as eleições dentro do sistema capitalista.

Durante entrevista ao Café com Política, do Super N 1ª edição, da Rádio Super 91,7 FM, desta quinta-feira (29), o candidato criticou duramente a aliança entre Lula e Alckmin, alegando que "não existe conciliação no capitalismo". Ele evitou escolher entre os dois primeiros nomes que estão à frente da disputa presidencial de acordo com as pesquisas de intenção de voto. Entre Lula e Bolsonaro, o socialista espera que a candidata do PSTU à presidência, Vera Lúcia, vá para o segundo turno, apesar de todas as dificuldades enfrentadas pelo partido durante a campanha e do pequeno percentual de intenções de voto.

Jordano criticou partidos como PSOL, PCdoB e PT por acreditarem que no capitalismo e por meio do processo eleitoral atual é possível melhorar a vida da classe trabalhadora. "Esses partidos acreditam que se unindo ao Alckmin, que promoveu uma desocupação agressiva de várias famílias do Pinheirinho, em São José dos Campos, dá para mudar a vida do povo. Nós não fazemos aliança com governos que atacam a classe trabalhadora", avaliou. Para ele, Lula não assumiu compromissos importantes com a classe trabalhadora em seu programa de governo e Bolsonaro é um genocida em potencial que deixou os trabalhadores morrerem numa pandemia.

Em relação ao governador Romeu Zema, o socialista disse que não passa de sua obrigação pagar "essa miséria" de salário em dia para os servidores e que ele só defende os interesses dos empresários e das mineradoras que exploram os trabalhadores e o meio ambiente. Já Kalil mandou a Guarda Municipal agredir os professores na porta da prefeitura de forma violenta. "Nenhum deles está ao lado dos trabalhadores", comparou Jordano.

 

 

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