No início da tarde desta quarta-feira (19), o ex-presidente e candidato ao Planalto pelo PT, Luiz Inácio Lula da Silva, que disputa o segundo turno da corrida presidencial contra Jair Bolsonaro (PL), participou de ato em Porto Alegre com o seu vice na chapa presidencial, Geraldo Alckmin (PSB).
Em coletiva de imprensa, falou sobre a sua preferência para o governo do Rio Grande do Sul, que terá disputa entre Eduardo Leite (PSDB) e o ex-ministro de Bolsonaro, Onyx Lorenzoni (PL).
“Os petistas têm autonomia para votar em quem quiser no segundo turno [para o governo do RS]. Eu acredito que é melhor votar no candidato mais democrático e mais sensível às causas sociais. Esse candidato não é o Onyx”, declarou Lula.
Leite não quer declarar o seu voto para a presidência da República, apesar de ter afirmado que não votará nulo no próximo dia 30 de outubro. Também estiveram presentes na atividade a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, a socióloga e esposa de Lula, Rosângela da Silva, a deputada federal Fernanda Melchionna (PSOL) e a ex-deputada federal pelo PCB, Manuela D’Ávila.
Mais cedo, durante evento com pastores e políticos, o petista apresentou carta aos evangélicos. No evento, criticou líderes religiosos que mentem e as notícias falsas que citam o seu nome.
Na carta, Lula afirma que manteve "o mais absoluto respeito pelas liberdades coletivas e individuais, particularmente pela liberdade religiosa" durante as suas gestões.
Lula ainda reforçou o compromisso com o público evangélico e declarou que "mentiras passaram a ser usadas intensamente com o objetivo de provocar medo nas pessoas de boa-fé, e afastá-las do apoio a uma candidatura que justamente mais as defende".
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