Renata Regina: 'É preciso tirar o maior número possível de votos de Zema'

Candidata do PCB ao governo de Minas Gerais, Renata Regina convive com dificuldades financeiras na campanha. Até o momento, a postulante ao Palácio Tiradentes não recebeu recursos do fundo partidário e tem recebido dinheiro por meio de doações. A expectativa é que a verba do partido chegue na semana que vem.

“Se não chegar, teremos dívidas para pagar. É uma situação complicada. Com os recursos, poderemos investir mais na campanha, chegar a mais pessoas e dar um gás na nossa candidatura”, diz a comunista. “Enquanto isso, vamos movimentando as redes sociais, procurando apresentar mais detalhes do nosso programa de governo”, ela completa.

Mesmo com essa situação indefinida, Renata comemora o desempenho na corrida eleitoral. Na última pesquisa DATATEMPO, a candidata aparece com 0,3% das intenções de voto. Em julho, ela tinha 1,8%. “É uma surpresa muito positiva, nem tinha expectativa de continuar pontuando nas pesquisas. Mesmo disputando com campanhas milionárias, nosso  trabalho está dando algum resultado”, afirma.

Segundo Renata Regina, sua estratégia é tentar retirar o mais número possível de votos do governador Romeu Zema (Novo), que tenta a reeleição e aparece liderando as pesquisas. “A política dele é desastrosa. Infelizmente, ele ainda tem chance de vencer no primeiro turno. Se houver segundo turno e eu não conseguir avançar, vamos definir um eventual apoio.

Por fim, a candidata do PCB pondera que derrotar Zema para colocar Alexandre Kalil (PSD), principal adversário do atual chefe do executivo, no governo do Estado Gerais não irá satisfazer as demandas da população mineira: “Eles estão mais preocupados em prejudicar a imagem um do outro. Entendemos que existe uma alternativa que prioriza a maioria do povo mineiro, e essa alternativa é a nossa candidatura, de caráter revolucionário de esquerda radical. Se não for a nossa, entendemos que não faz grande diferença”.

Na manhã desta quinta-feira (22), Renata Regina fez panfletagem na área hospitalar de Belo Horizonte. Às 14h, ela assina a carta compromisso do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea) e, à noite, faz nova panfletagem em frente à Universidade do Estado de Minas Gerais (Uemg).