A candidata à Presidência da República pelo MDB, Simone Tebet, usou seu tempo de sabatina no Jornal Nacional nesta sexta-feira (26) para fazer aceno ao público feminino. Ela defendeu a igualdade salarial de gênero e que 30% das executivas dos partidos sejam mulheres. Questionada sobre a falta de apoio do MDB à sua candidatura, disse que alguns parceiros foram “foram cooptados”. A emedebista afirmou, ainda, que o partido é “muito maior do que meia dúzia de caciques”.
Tebet é a quarta presidenciável a ser entrevistada na semana de sabatinas do Jornal Nacional, da Rede Globo. Bolsonaro, Lula e Ciro Gomes já participaram. Excepcionalmente nesta sexta (26), a entrevista teve início às 20h55 por conta do horário eleitoral brasileiro.
Leia abaixo os principais pontos da entrevista:
Falta de apoio do MDB
Em um quase desabafo, Tebet declarou na sabatina que integrantes de seu partido tentaram impedir a sua candidatura à Presidência da República. Sem citar nomes, afirmou que a sua candidatura, agora, depende somente dela. “Só preciso de um caixote e um microfone, agora é comigo. Depois de todos esses obstáculos, agora é hora de dirigir às pessoas, falar para as pessoas que temos o melhor projeto de país, de governo”, falou.
Casos de corrupção no partido
A candidata teceu elogios ao MDB ao ser questionada sobre casos de corrupção na sigla. "O MDB é muito maior do que meia dúzia de seus políticos e caciques, o maior partido do Brasil, o partido que vem da base da redemocratização. O meu partido é o partido de Ulysses Guimarães, de Tancredo Neves, de Mário Covas, de homens desbravadores, corajosos, e acima de tudo éticos, que têm espírito público e vontade de servir o povo”, disse ela.
Aceno às mulheres
Tebet declarou que quem governará "é a alma da mulher e o coração de mãe". "Se eu virar presidente, o primeiro projeto que vou pautar é a igualdade salarial entre homens e mulheres". A emedebista disse querer que 30% das executivas dos partidos sejam mulheres.
Educação
Tebet disse ter a educação como "prioridade nacional absoluta". Afirmou que é necessário "muito mais que R$ 600" para mudar a condição de vida das pessoas. "Daqui a 10 anos, se vier de novo uma pandemia, uma guerra, esta geração estará preparada", disse a candidata sobre suas políticas para a primeira infância. Prometeu garantir 100% das vagas nas creches para crianças até 5 anos e mais internet a alunos do Ensino Médio.
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