ELEIÇÕES 2022

Viana admite atraso em campanha e aposta em Bolsonaro para ir ao 2º turno

O candidato ao governo de Minas, Carlos Viana, vai intensificar viagens pelo interior na corrida contra o tempo para reverter vantagem de Romeu Zema e Alexandre Kalil na disputa


Publicado em 08 de setembro de 2022 | 13:23
 
 
 
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O senador Carlos Viana (PL) admitiu, nesta quinta-feira (8), que sua campanha ao governo de Minas está atrasada. Como restam 24 dias até as eleições, Viana pretende compensar o atraso intnsificando suas viagens ao interior do Estado e apostando em duas vindas do presidente Jair Bolsonaro (PL) a Minas. Segundo o senador, essa é uma pré-agenda e a expectativa é de que o presidente vá ao Jequitinhonha no próximo dia 10 e a Unaí em 17 de setembro. Viana disse que a confirmação deve ser dada hoje.

"Nós começamos muito tarde e naturalmente isso nos demandou mais tempo aqui em Belo Horizonte para conseguir colocar em ordem toda a organização da campanha. O tempo corre contra mim neste momento pelas poucas semanas que restam", admitiu Viana, ressaltando que o desafio é mostrar para o eleitorado quais são suas propostas para Minas e que ele é o candidato do presidente Bolsonaro ao governo do Estado.

Na avaliação de Viana, é "muito importante que o presidente volte a Minas". Para o senador, a presença de Bolsonaro no Estado já fez com que a vantagem do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT) diminuísse. "Nós vamos dar ao presidente Bolsonaro essa vitória em Minas, que é fundamental para a sua reeleição", assinalou.

Para Viana, o voto dos mineiros ainda não está decidido. "O que os números das pesquisas mostram é a aprovação dos candidatos e não a decisão de voto", argumentou. O senador acredita que é possível reverter a desvantagem diante do governador Romeu Zema (Novo), que tenta a reeleição, e do ex-prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), que também disputa o governo de Minas, apostando nessa estratégia de estar mais presente nas várias regiões do Estado.

Viana participou de uma reunião na Associação dos Magistrados Mineiros (Amagis), onde foi recebido pelo presidente da instituição, Luiz Carlos Rezende, e vários diretores. Esse encontro com os magistrados faz parte de uma série de debates com os candidatos ao governo de Minas promovidos pela Amagis.

 

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