O rapper P. Diddy (54) está preso há pouco menos de um mês, suspeito de crimes sexuais como assédio, abuso e tráfico de pessoas. A notícia correu o mundo e um dos advogados do caso, que representa mais de 120 supostas vítimas do artista, afirma que outras grandes celebridades querem evitar que seus nomes sejam relacionados publicamente aos crimes.

Na semana passada, Tony Buzbee declarou que ele e sua equipe estão trabalhando para montar casos e mover processos contra outros indivíduos ligados aos crimes sexuais, incluindo testemunhas que não fizeram nada para impedir os abusos. Segundo ele, os cúmplices seriam devidamente divulgados quando os processos estivessem prontos.

Agora, Buzbee afirmou, em entrevista ao TMZ, que diversas celebridades de alto escalão estão fechando acordos com vítimas por compensação financeira, sigilosamente, para evitar que os seus nomes sejam publicizados. 

“Em todos os casos, especialmente em casos como este… porque é do interesse da vítima, tentamos resolver questões sem a apresentação de uma ação pública. Já fizemos isso com diversos indivíduos, muitos dos quais você já ouviu falar antes”, disse Buzbee ao TMZ.

Além disso, o advogado afirma que seguirá "perseguindo agressivamente" pessoas envolvidas nos abusos, incluindo aquelas que assistiram tudo e não denunciaram o que acontecia nas festas, chamadas de 'freak-offs'.

“Se você estava na sala, participou, viu acontecer e não disse nada ou ajudou a encobrir, na minha opinião, você tem um problema”, declarou Buzbee.

Lista de cúmplices não deve ser publicada nesta semana

Apesar de garantir que nomeará cada acusado publicamente, Buzbee declara que isso não está nos planos para os próximos dias. Ele entende que esses nomes são de grande interesse do público, mas que precisam ter um caso muito bem montado antes disso ser feito.

“Queremos ter certeza de que, ao nomearmos outras pessoas além do Sr. Combs, fizemos nosso dever de casa, porque isso criará uma tempestade de fogo, e entendemos isso", concluiu.

Segundo o caso movido contra Sean Combs (nome real de P. Diddy), ele pode ter cometido os crimes durante, pelo menos, 10 anos. Ao menos 25 supostas vítimas eram menores de idade quando foram violentadas. A defesa do rapper declara que as acusações são falsas e acrescenta que os participantes das festas eram todo "adultos que consentiram" com os atos.