As sempre-vivas, flores típicas do Vale do Jequitinhonha que tiveram seus modos de colher declarados Patrimônio Cultural Imaterial de Minas Gerais em junho de 2023, são destaques da oficina “Jardim Mineiro”, que será realizada neste sábado (21), das 14h às 17h, no Centro de Arte Popular (Rua Gonçalves Dias, 1.608 – Lourdes). A atividade é gratuita, com limite de 15 vagas e senhas distribuídas a partir das 13h. 

Ministrada pelas artistas Amandita Santos e Emily Carneiro, “Jardim Mineiro” propõe a criação de estandartes inspirados na flora mineira, com destaque para as sempre-vivas e outras plantas de uso medicinal e religioso. Ao utilizar técnicas de costura experimental, bordado e recorte de tecidos, os participantes criarão “bandeiras” que celebram a biodiversidade e a cultura mineira.

A proposta é transformar plantas como as sempre-vivas, típicas de cerrados e campos rupestres, em insígnias artísticas, refletindo sobre sua importância simbólica e utilitária.

Patrimônio Cultural Imaterial

Em junho de 2023, o Sistema Agrícola Tradicional das Apanhadoras e Apanhadores de Flores Sempre-Vivas foi reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial de Minas Gerais.

Esse sistema representa um conjunto de conhecimentos tradicionais desenvolvidos por comunidades da região meridional da Serra do Espinhaço. Ao longo do tempo, esses grupos vêm construindo um modo de vida baseado na interação com diversos ambientes, envolvendo o cultivo de plantas, a criação de animais e o manejo sustentável dos recursos naturais, com destaque para as flores sempre-vivas.