As igrejas evangélicas estão investindo em menos horários na TV aberta e, como consequência, depositando menos para as grandes emissoras do país. Somado a isso, ainda tem a pesquisa do Censo 2022, que revela uma queda de evangélicos no país. A informação é do colunista Gabriel Vaquer, da coluna Outro Canal, do site F5.
O boom das igrejas evangélicas aconteceu antes da pandemia. Naquela época, todas as instituições somadas mantinham 48 horas semanais de espaço nas principais emissoras. Hoje, esse número caiu para 32 horas e 15 minutos semanais. Quem ainda se mantém de pé na compra de horários na TV com intensidade é a Igreja Universal do Reino de Deus, com 21 horas e 15 minutos.
A igreja de Edir Macedo compra 13 horas na TV Gazeta, quatro na Rede TV! e outras emissoras. Mas o foco continua sendo a Record, que recebe R$ 900 milhões por 4 horas e 14 minutos nas madrugadas. Enquanto o pastor continua investindo alto, sendo exceção, o pastor R.R Soares, da Igreja Internacional da Graça de Deus, que tem um horário nobre na Band, diminuiu seus investimentos nas TVs abertas após a pandemia. Se antes, a instituição dele chegou a ocupar 11 horas, atualmente ocupa 7 horas e meia.
R.R Soares tem contrato com a Band até junho de 2026 e pode não ser renovado. Nos velhos tempos, ele bancava R$ 8 milhões para a emissora. Atualmente, investe em R$ 4,5 milhões mensais.
Você está lendo um conteúdo originalmente publicado no Observatório da TV. Confira mais em: https://observatoriodatv.com.br