Maya Massafera usou as redes sociais para contar que foi vítima de transfobia e agressão ao tentar acessar o Festival Keinemusik, em Londres, nesta quinta-feira (26). Com a voz embargada, a influenciadora desabafou nas redes sociais sobre o impacto emocional do episódio que exigiu apoio psicológico imediato.

"Gente, eu fui agredida aqui no festival. Não encosta no meu celular! Eu estou com esse segurança e com esse. Olha aqui! Olha, os seguranças estão me agredindo. São esses dois, filhos da p*! Falaram que aqui não é lugar de mulher trans, então estou reclamando com eles", disparou a famosa em um vídeo registrado ainda no evento.

Em outro momento, Maya apareceu conversando com um dos responsáveis pela organização: "Eu fui agredida na sua festa e ninguém fez nada sobre isso. Por quê? Por que sou trans? Por que você não faz nada?". Na sequência, a influencer questionou o profissional se era a culpada pela ocorrência e ouviu dele que "sim".

A resposta deixou Maya Massafera indignada: "Claro! A culpa é toda minha. Eu sou uma trans que fui agredida e a culpa é toda minha. Não é culpa deles?'". Em outro conteúdo, a personalidade desabafou e contou que busou apoio psicológico após o ocorrido.

"Eu estou muito mal, desde ontem. Ontem, na hora em que cheguei, falei com a minha psicóloga. Hoje de manhã, eu também estava falando com ela. A gente nunca acha que essas coisas vão acontecer com a gente. Eu nunca achei que fosse acontecer comigo", lamentou a influenciadora.

Na sequência, Maya Massafera contou mais detalhes da confusão que aconteceu no evento: "Um cara chegou, me empurrou e falou: ‘Você não é mulher, você é homem’. Ele me empurrou! Isso é uma agressão. Sabe quando a sua ficha não cai direto? E aí ficou tudo escuro para mim. Eu não sei se joguei primeiro a bebida nele depois que ele falou e me empurrou, obviamente. Depois que ele me agrediu, comecei a dar tapas tão fortes nele, olha a minha unha em gel, ela quebrou, gente. A minha sorte é que estávamos em um festival, que tinha mais gente, e o meu amigo estava lá e me segurou. Porque senão esse cara poderia ter me agredido mais".