O filme O Mal que Nos Habita, produção argentina dirigida por Demián Rugna, já está disponível no catálogo da Netflix. Considerado um dos filmes de terror mais impactantes dos últimos anos, a produção se destacou em festivais internacionais, incluindo Toronto e Sitges, chamando atenção pelo seu terror visceral e abordagem fora do convencional.
A trama acompanha dois irmãos que vivem em uma comunidade rural da Argentina e descobrem um homem possuído por um mal sobrenatural. A criatura, prestes a “dar à luz” um demônio, representa uma ameaça crescente que eles tentam conter, mas acabam inadvertidamente espalhando o mal pela região. Com cenas chocantes e muita violência gráfica, o filme mistura terror sobrenatural e clima de contágio, numa espécie de road movie macabro.
Um dos pontos mais elogiados do longa é o uso de efeitos práticos, garantindo cenas cruas e impactantes. Sangue, pus e sustos inesperados são elementos recorrentes da história, que evita explicações óbvias e conduz o espectador por uma atmosfera sombria e sufocante. O desfecho do filme, considerado perturbador por muitos espectadores, contribui para a fama de ser um dos terrores mais intensos lançados recentemente.
Com uma narrativa tensa do início ao fim, O Mal que Nos Habita traz uma visão inovadora do subgênero de possessão demoníaca, tratando a entidade maligna como algo infeccioso e praticamente impossível de ser detido. Para os fãs de terror que buscam algo verdadeiramente desconfortável, o filme surge como uma experiência marcante. Agora disponível na Netflix, a produção argentina reafirma o bom momento do cinema latino-americano dentro do gênero.
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